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Arautos do Evangelho

Sua Obra

Os Arautos do Evangelho tem a finalidade de ser instrumento de santidade na Igreja, ajudando seus membros a responder generosamente ao chamado à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade, favorecendo e alentando a mais íntima unidade entre a vida prática e a Fé. Por missão, com a bênção e envio de São João Paulo II, atuamos, pois, em prol da evangelização, da santificação e da animação cristã.

O que são os Arautos do Evangelho?

Uma Associação Privada Internacional de Fiéis de Direito Pontifício.

Isso significa que o Papa, sucessor de Pedro, reconheceu e aprovou os estatutos, normas e diretrizes, bem como as práticas de vida dos Arautos.

Em 1985, São João Paulo II disse em seu discurso no 6º Simpósio do Concílio das Conferências Episcopais da Europa:“Para esta sublime missão de fazer florir uma nova idade de evangelização, são necessários arautos do evangelho, experimentados em humanidade, que conheçam a fundo o coração do homem de hoje e, ao mesmo tempo, sejam contemplativos e apaixonados por Deus”.

O mesmo Papa, por ocasião da festa litúrgica da Cátedra de São Pedro em 22 de fevereiro de 2001, concedeu o reconhecimento pontifício dos Arautos do Evangelho, atestando sua comunhão plena com a Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Deste modo, fica manifesto que o carisma vivido no mundo por nosso fundador, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, é plenamente conforme à sã doutrina da Igreja em toda a sua disciplina, moral e costume. Os Arautos do Evangelho foram acolhidos, assim, como um dom de Deus para o nosso tempo.Portanto, a Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício Arautos do Evangelho tem a finalidade de ser instrumento de santidade na Igreja, ajudando seus membros a responder generosamente ao chamado à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade, favorecendo e alentando a mais íntima unidade entre a vida prática e a Fé.  Por missão, com a bênção e envio de São João Paulo II, atuamos, pois, em prol da evangelização, da santificação e da animação cristã.

Espiritualidade

Os Arautos têm sua espiritualidade alicerçada em três pontos essenciais: a Eucaristia, Nossa Senhora e o Papado.

Ao falar da espiritualidade de uma ordem religiosa, devemos fazer memória dos grandes santos da Igreja, como: Santo Elias, São Bento, São Francisco, São Domingos, Santo Inácio de Loyola e São João Bosco. A espiritualidade deles moveu a vida de incontáveis seguidores que construíram uma forma de viver a Fé muito particular, sempre em consonância com a Santa Igreja, a ponto de moldar a sociedade no seu tempo.

E, sendo a espiritualidade uma forma de viver unidos a Nosso Senhor Jesus Cristo, isso só é possível sustentados no alicerce da Eucaristia, com a ajuda de Nossa Senhora e unidos na Fé e pela defesa do Papado.

Lê-se nos nossos estatutos:

“A espiritualidade [dos Arautos do Evangelho] tem como linhas mestras a adoração a Jesus Eucarístico, de inestimável valor na vida da Igreja para construí-la como una, santa, católica e apostólica, corpo e esposa de Cristo (EE 25, 61); a filial piedade mariana, imitando a sempre Virgem e aprendendo a contemplar n’Ela o rosto de Jesus (NMI 59); e a devoção ao Papado, fundamento visível da unidade da Fé (LG 18)”.

É desse modo que buscamos viver a nossa espiritualidade, enquanto católicos e Arautos do Evangelho.

Carisma

O carisma dos Arautos do Evangelho nos chama a viver em tudo o sublime mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 48). 

Mas, o que é um carisma?

O Novo Testamento confirma-nos a presença, nas várias comunidades cristãs, de carismas e ministérios suscitados pelo Espírito Santo. Recorrendo ao Catecismo da Igreja Católica, é possível entender o que são os carismas:

“São dons especiais do Espírito, concedidos a alguém para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e, em particular, para a edificação da Igreja” (n. 160).

Fundamentados no Catecismo, conseguimos entender que a pluralidade de carismas nasce em comunhão:

“Na comunhão da Igreja, o Espírito Santo ‘distribui também entre os fiéis de todas as ordens as graças especiais’ para a edificação da Igreja. Ora, ‘cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos’ (I Cor 12, 7)” (n. 951).

Carismas são umas das maiores graças que Nosso Senhor nos dá:

“Quer extraordinários quer simples e humildes, os carismas são graças do Espírito Santo que, direta ou indiretamente, têm uma utilidade eclesial, pois são ordenados à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo” (n. 799).

“Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas também por todos os membros da Igreja, pois são uma maravilhosa riqueza de graça para a vitalidade apostólica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que se trate de dons que provenham verdadeiramente do Espírito Santo e que sejam exercidos de maneira plenamente conforme aos impulsos autênticos deste mesmo Espírito, isto é, segundo a caridade, verdadeira medida dos carismas” (n. 800).

Como discernir o carisma?

São Paulo, na sua primeira carta aos Coríntios, estabelece o critério fundamental para o discernimento de um carisma, um critério que bem se poderia definir como “cristológico”: um carisma não é autêntico se não impelir a proclamar que Jesus Cristo é o Senhor (cf. I Cor 12, 1-3).

Qual é, pois, o carisma dos Arautos do Evangelho?

O seu carisma parte de uma peculiar visão simbólica de Deus e da ordem do Universo, desde os seres materiais até os espirituais, discernindo em tudo algum reflexo do Criador, ressaltados os aspectos da beleza. Como consequência, em todos os atos da vida, em todo o seu modo de ser e de agir, os Arautos procuram a perfeição através da pulcritude, para cumprir o mandamento de Nosso Senhor: “Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 48). 

Comentando essa ousada meta apresentada pelo Divino Mestre, o Papa São João Paulo II afirmou: “Como explicou o Concílio, este ideal de perfeição não deve ser objeto de equívoco, vendo-se nele um caminho extraordinário, possível apenas a algum ‘gênio’ da santidade. […] É hora de propor de novo a todos, com convicção, esta ‘medida alta’ da vida cristã ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nesta direção”.

Cada Arauto, para a maior glória de Deus, deve revestir de sacralidade suas ações cotidianas, seja na intimidade de sua vida particular, seja em público, na obra evangelizadora, no relacionamento com os irmãos, na participação da Liturgia, nas apresentações musicais e teatrais, ou em qualquer outra circunstância.

Este empenho na perfeição cristã significa abraçar a verdade, praticar a virtude e tudo fazer com pulcritude, como elementos de santificação.

Nesse sentido, lembra-nos São João Paulo II na sua carta aos artistas, em 4 de abril de 1999, o oportuno ensinamento do Concílio Vaticano II:

“O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. Aliás, a beleza, como a verdade, é que traz alegria ao coração dos homens. É este fruto precioso que resiste ao passar do tempo, que une as gerações e as faz comungar na admiração”.

Evangelização

Os Arautos estão presentes nos cinco continentes, ensinando, assistindo aos mais necessitados e honrando a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Nossa Senhora em belas cerimônias para levar o Reino de Cristo ao mundo.

Inúmeros relatos e testemunhos nos chegam diariamente de pessoas do mundo todo que, após algum contato com o carisma de evangelização dos Arautos, retornaram aos sacramentos, à Igreja, e se tornaram membros ativos das suas comunidades paroquiais, passando a viver a religião de forma mais plena e consciente. Por isso, a atuação de evangelização dos Arautos do Evangelho se centra nos sacramentos, Missas, confissões, atendimento aos enfermos e catequese.

Essa é a evangelização dos Arautos do Evangelho: servir e ser a Santa Igreja no mundo!

Cooperadores

Ao longo dos anos, um número crescente de pessoas tem manifestado o desejo de viver as características próprias à espiritualidade e ao carisma da instituição, cada uma no seu estado de vida. Com isso, surgiram os Cooperadores Arautos do Evangelho, também conhecidos como terciários.

Nos estatutos dos Arautos do Evangelho, Cooperadores são aqueles que, “embora se sintam identificados com o espírito da Associação, não podem comprometer-se plenamente com os objetivos dela, devido a seus compromissos sacerdotais, ao fato de pertencerem a algum instituto de vida consagrada ou sociedade de vida apostólica, ou a seus deveres matrimoniais ou profissionais” (Estatutos, 9).

Os Cooperadores Arautos do Evangelho, além de observarem deveres próprios a seu estado, esforçam-se por viver em conformidade com o carisma do fundador e com a espiritualidade dos Arautos. Dedicam à Associação seu tempo livre e se comprometem a cumprir certas obrigações espirituais como orações, vida fraterna e a manifestação da Fé Católica no mundo.

Dentro dos Arautos as famílias caminham juntas na Fé, aprendendo sobre a Doutrina da Igreja e frequentando com constância os sacramentos, para o fortalecimento do núcleo familiar. 

É atuando na sociedade temporal que os Cooperadores manifestam o Cristo.

Apostolado do Oratório

As “Capelinhas de Nossa Senhora de Fátima” ou “Oratórios dos Arautos” são um apostolado de visitação que nasceu do chamado de nossa Mãe Santíssima para a conversão das famílias.

O próprio caráter profundamente mariano da espiritualidade dos Arautos do Evangelho nos ensina que o amor ao Rosário e a devoção a Maria Santíssima devem se espalhar em todos os lares.

Em Fátima, no dia 13 de junho de 1917, Nossa Senhora disse aos Pastorinhos:

“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; serão queridas de Deus essas almas, como flores postas por Mim para adornar o seu trono”.

É com esse pedido em mente que o Apostolado do Oratório se mantém em missão.

Nossa Senhora bate às portas!

Todos se comovem com a narração da história de São José percorrendo a cidade de Belém de Judá, à procura de um teto onde a Virgem Maria pudesse Se instalar e dar à luz o seu Filho Jesus. Ele vai de porta em porta, recebendo de todos uma recusa fria, e, às vezes, desconfiada:

— Não, aqui não há lugar!

Cheio de aflição, José se lembra de uma gruta na qual costumava brincar quando criança. Leva logo Maria para lá. E é nessa gruta que nasce o Menino Jesus, Salvador da Humanidade!

O Apostolado do Oratório visa prestar à Virgem Mãe de Deus o mesmo serviço que Lhe prestou outrora São José em Belém. Percorrer cidades, de casa em casa, perguntando:

Você quer receber Nossa Senhora em seu lar, um dia por mês, para aí nascer seu Filho Jesus?

E, ao contrário do que aconteceu em Belém de Judá, a resposta de milhares de famílias tem sido:

Sim, quero!

Em todas as casas que lhe abrem as portas, o Oratório do Imaculado Coração de Maria entra como um raio de sol, iluminando as mentes e afervorando os corações; reconciliando casais separados; concedendo graças de curas; reconduzindo aos lares adolescentes extraviados; ajudando a solucionar problemas materiais de toda ordem.

Muito mais valiosos são, entretanto, os incontáveis casos de benefícios espirituais: famílias inteiras passam a se integrar aos movimentos eclesiais da paróquia e católicos não-praticantes que retomam às práticas religiosas que haviam abandonado!

Como fazer parte do Apostolado do Oratório?

O Apostolado do Oratório consiste em formar grupos de trinta famílias e fazer peregrinar por suas casas um Oratório do Imaculado Coração de Maria. Cada grupo receberá assistência e orientação de um coordenador.

Cada família ficará com o Oratório em seu lar uma vez por mês, num dia fixo, a ser combinado com o coordenador. Nesse dia, ela poderá convidar amigos, parentes e vizinhos para, em conjunto, fazerem a leitura de um trecho do Evangelho, seguida de alguns minutos de reflexão, rezarem um terço e a consagração da família ao Imaculado Coração de Maria.

Uma vez por mês, serão convidadas todas as famílias participantes do Apostolado do Oratório para a realização de um ato em comum, na igreja: a devoção reparadora do Primeiro Sábado do mês.

Sede do Apostolado do Oratório

A sede fica localizada na Serra da Cantareira (Estrada Vereador Belarmino de Carvalho, 3001 – Mairiporã, São Paulo). Aí se encontra todo o setor administrativo dos Oratórios, composto por Arautos que se encarregam de atender aos participantes do Apostolado do Oratório, além de organizar eventos, missões e demais atividades relacionadas com o Oratório.

Fundo Misericórdia

O Fundo de Ajuda Misericórdia, criado no ano 2005, é um meio de auxílio material prestado pelos Arautos do Evangelho em diversas frentes da Igreja para aliviar as necessidades das paróquias menos favorecidas e de entidades beneficentes. Através dele, levantam-se os recursos para a realização de projetos concretos, os quais chegam à Associação acompanhados da devida documentação e do aval do Bispo diocesano.

Seu objetivo é auxiliar a resolver graves e urgentes problemas sociais que ofendem a dignidade humana, oferecendo esforço para a formação de um mundo mais acolhedor e caritativo, onde reinem a justiça e a paz, através da desejada civilização do amor cristão. E, como atividades concretas, desenvolve a arrecadação de recursos financeiros, destinados às entidades de interesse social – sem finalidades econômicas – e instituições religiosas em geral.

Mantido por doações, caridade voluntária e desinteressada de pessoas desejosas em ajudar aos necessitados e à própria Igreja através das iniciativas que chegam aos Arautos do Evangelho, o Fundo Misericórdia é uma obra da Providência Divina para o serviço da Igreja, que sustenta projetos de caridade de Bispos, párocos, leigos, comunidades carentes e tantas iniciativas que procuram apoio e são fundamentais para o serviço de evangelização dos nossos dias.