Na providencial data em que a Igreja celebra os Fiéis Defuntos, 2 de novembro, também conhecido como Dia dos Finados, grande emoção envolveu os presentes na celebração da Segunda Missa Solene da Vigília Exequial de Monsenhor João Clá, realizada às 17h00, na Basílica Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras/SP.
A Missa foi celebrada pelo Pe. Aumir Scomparin, EP, e concelebrada por dezenas de Sacerdotes Arautos.
Com a basílica completamente lotada, nem mesmo a chuva fina que caiu durante a tarde impediu centenas de pessoas de se acomodarem no grande pátio fronteiriço à igreja.
Para atender aos fiéis que não conseguiram adentrar o recinto da basílica, foram disponibilizadas cadeiras e um telão para que pudessem acompanhar a celebração.
Para grandes males, grandes remédios
A homilia foi feita pelo Pe. Louis Goyard, que iniciou seu sermão fazendo referência à Primeira Leitura, na qual o Profeta Daniel anuncia o surgimento de um “grande príncipe num tempo de angústia como nunca houve”.
Em seguida citou um adágio que diz: “para grandes males, grandes remédios”, completando que “o tamanho da alma de Mons. João só pode ser medido pelo tamanho dos males da época em que ele veio combater”.
Em seguida, fez uma pergunta, especialmente dirigida a seus irmãos de vocação: “O que é que nós temos que não tenhamos recebido dele (mons. João)?”. Pergunta que, certamente, remeteu cada um dos presentes às memórias de seu relacionamento pessoal com monsenhor, sempre cuidadoso e atento com cada um de seus filhos espirituais.
Uma nova civilização
Depois continuou citando a leitura que diz que “os homens que ensinaram o caminho da virtude para outros, brilharão no Céu como estrelas por toda a eternidade”, e lembrou a todos a formação moral e religiosa recebida de Mons. João, bem como o amor e a caridade de suas orações.
Concluiu afirmando que cada alma, em qualquer parte do mundo, que tenha se beneficiado de alguma forma com a presença de um sacerdote formado por Mons. João, o recebeu devido à alma e ao apostolado de Monsenhor.