Livros

Todo ensinamento de Monsenhor João sempre esteve alicerçado nos santos evangelhos. Para que este vastíssimo conhecimento fosse uma perene fonte de inspiração para seus filhos, amigos e admiradores, veio à lume esta “inédita” e riquíssima coleção contendo 7 volumes comentando os evangelhos dominicais em todos os tempos litúrgicos, bem como as solenidades e festas que ocorrem aos domingos.

Mons. João Clá Dias consagrou “cada uma das palavras desta obra ao Imaculado Coração de Maria, fonte de sabedoria e luz, a fim de que todos aqueles que as leiam louvem a Trindade por ter feito n’Ela suas mais sublimes maravilhas”.

O primeiro volume desta coleção intitula-se “Minhas relações com Maria Santíssima”. Nele, Mons. João narra em pormenores como Nossa Senhora o tem protegido e abençoado durante toda a vida.

Já no segundo volume, intitulado “Os mistérios da vida de Maria: uma esteira de luz, dor e glória”, o autor apresenta um verdadeiro resumo da doutrina católica sobre a devoção a Nossa Senhora, de acordo com as Sagradas Escrituras, a Tradição e diversas revelações privadas, com análises e comentários inéditos.Por fim, no terceiro e último volume, com o título “Maria, eixo da História”, Mons. João mostra o papel da Santíssima Virgem no plano divino da salvação e na História.

Transcorriam as solenidades da Semana Santa de 1991, quando Mons. João Clá Dias se achava à beira da morte, num certo Hospital de São Paulo. Naquele transe, prometeu ele à Imaculada Conceição comentar o Pequeno Ofício nos círculos de suas amizades, caso Ela lhe restituísse a saúde. Tendo recebido a Unção dos enfermos na noite de Quinta-feira Santa, sentiu-se, tempos depois, inundado por um oceano de confiança augurando-lhe uma celestial intervenção.

Em menos de dois meses já se encontrava restabelecido, e só lhe correspondia, portanto, satisfazer o pio compromisso assumido com a Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos. Auxiliado por alguns de seus irmãos de vocação, reuniu os necessários subsídios para o cumprimento de sua oferta a Maria Santíssima, sendo publicado o livro Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado.

Essa obra sobre a figura de São José, esse desconhecido para tantos fiéis católicos, tem o mérito de focalizar a missão providencial desse nobre filho de Davi, chamado a ser pai virginal de Jesus e esposo puríssimo de Maria. A finalidade do autor é clara, alta e ousada: desvelar a autêntica fisionomia do Santo Patriarca e fomentar uma devoção renovada, intensa e séria a seu respeito, fundamentada no rigor teológico e exegético do conteúdo da Revelação.

Sem pretensões de exatidão histórica, Mons. João Clá Dias soube recompor os episódios biográficos do grande Patriarca com acurada verossimilhança. De outra parte, o Fundador dos Arautos do Evangelho afronta, com destemor e respeito ao mesmo tempo, o delicado tema da imaculada conceição de São José.

Segundo eloquentes palavras do Revmo. Pe. Antonio Royo Marín, essaa obra constitui uma esplêndida biografia de Dona Lucilia, a mãe do Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, com uma enorme riqueza documental que o autor pôde reunir de primeiríssima mão (muitas de suas páginas contêm relatos vividos pessoalmente com essa nobre dama).

Sobretudo tem um valor inapreciável a correspondência epistolar entre ela e seus filhos, particularmente com o Dr. Plinio. Em suas magníficas cartas, Dona Lucilia diz com frequência coisas tão sublimes e de uma espiritualidade tão elevada que o leitor é tomado por uma emoção parecida à que produz a leitura do inimitável epistolário de Santa Teresa de Jesus.

Com a Libreria Editrice Vaticana, uma editora de moldes papais, Mons. João lançou para o grande público, em uma coleção de 5 volumes, a sua tese de doutorado em teologia: O Dom de Sabedoria na Mente, Vida e Obra de Plinio Corrêa de Oliveira.

Tendo recebido em 2009 a medalha Pro Ecclesia et Pontifice – outorgada àqueles que desempenham um papel especial na nova era de evangelização – Mons. João nunca desistiu de levar às maiores tribunas o atestado de santidade que pôde presenciar em mais de 40 anos de convívio com Dr. Plinio.

O primeiro encontro de Mons. João com a Mãe do Bom Conselho se deu em 1978. As visitas ao milagroso afresco em Genazzano, Itália, sempre foram para o autor, ocasião de especiais graças de conforto, proteção e estímulo sobrenaturais.

Qual é a sua verdadeira procedência? Que artista genial a pintou? Foi fruto apenas do talento humano, ou entrou igualmente o concurso angélico? Proveio de uma inspiração sobrenatural, uma aparição da Mãe de Deus? A enigmática bordadura na gola do Menino Jesus constitui um mero ornato, ou ali se lê alguma palavra em idioma desconhecido relativa à sua missão? 

Mons. João Clá Dias abre, com esta obra, a manifestação de seu amor “Marial” que é um halo de luz que perdurará eternidade adentro.

Os acontecimentos de Fátima se mostram como a autêntica aurora dos tempos futuros, cujos primeiros raios começaram a luzir no instante mesmo em que Nossa Senhora desceu à Cova da Iria e apareceu a três pastorinhos. Dirigindo-nos severas advertências sobre a decadência da humanidade e, ao mesmo tempo, exortando-nos à conversão e à confiança no auxílio da misericórdia divina.

A mensagem de Maria Santíssima bem poderia ser sintetizada numa frase da Escritura, várias vezes repetida pela Liturgia: “Olha que hoje ponho diante de ti a vida com o bem, e a morte com o mal” (Dt 30, 15).

Todavia, por cima das previsões mais catastróficas, é preciso ter diante dos olhos o nascer de um sol de esperança. Sim, pois o decreto divino anunciado pela bela Senhora foi o de sua gloriosa vitória: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

Ao longo da história da Igreja, Nosso Senhor tem revelado de maneiras diversas, os tesouros de seu Coração Sagrado aos homens. A devoção a Ele tornou-se uma luz de misericórdia e de esperança continuamente derramada sobre a face da Terra.

Uma dessas manifestações divinas, entretanto, sobressai pelo extraordinário conteúdo de sua mensagem: “Eis o Coração que tanto amou os homens, e nada poupou até esgotar-se e consumir-se para testemunhar-lhes o seu amor. Em reconhecimento, da maior parte só recebo ingratidões: por suas irreverências e sacrilégios, pelas friezas e os desprezos que eles têm por Mim neste Sacramento de Amor”.